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Academia do Voleibol debate prevenção de lesões no esporte


Carlão e Natália Bittencourt durante palestra nesta terça-feira (Foto: Créditos divulgação/CBV)

Uma pergunta que aparece para qualquer praticante de esporte foi o tema da 36ª edição da Academia do Voleibol. A fisioterapeuta Natália Bittencourt, Pós Doutorado no Centro de Pesquisa do Comitê Olímpico Internacional (COI) Amsterdam, apresentou, nesta última terça-feira (08.09), uma palestra sobre o tema “É possível prevenir lesões no voleibol”?

A conferência contou com a mediação de Carlos Rios, presidente da Comissão Nacional de Treinadores (Conat) e Márcia Albergaria, da Universidade Corporativa de Voleibol (UCV). No bate-papo transmitido de maneira gratuita através do Canal Vôlei Brasil, Natália Bittencourt destacou três pontos principais para se evitar uma lesão: avaliação para definir o perfil de risco do grupo, prevenção coletiva e individual e monitoramento de carga em equipe.

“O fisioterapeuta precisa fazer parte de todo o processo de trabalho como monitoramento e tomada de decisões. O treinador deve escutar o fisioterapeuta e tem um outro lado de também ouvir os atletas. Acredito que todo grande treinador tem um excelente fisioterapeuta ao seu lado. A lógica é montar uma equipe onde todos estão remando juntos”, disse Natália.

Entre as principais funções da avaliação fisioterápica no vôlei, Natália destacou a identificação do perfil de risco, informações de base, intervenções precoces, guiar o treinamento baseado na individualidade biológica e a criação de confiança entre o fisioterapeuta e o atleta.

“As lesões no esporte podem e devem ser prevenidas. Pequenas ações contínuas podem nos ajudar a reduzir as lesões. O fisioterapeuta tem um papel muito importante na identificação de pontos fracos nos corpos dos atletas, o que pode ajudar na prevenção das lesões. É um trabalho conectado com o preparador físico, porque a partir das avaliações fisioterapêuticas conseguimos individualizar os treinamentos físicos, além de gerar uma intervenção específica nos fatores que criam dores e lesões”, explicou Natália.

Natália também mostrou que cerca de 50% das lesões no voleibol acontecem no joelho e 31% são entorses de tornozelo. Na sequência aparecem lesões no ombro, com 19%.

Esse foi o 36º encontro da Academia do Voleibol, que realiza reuniões virtuais com temas variados sobre vôlei de praia, vôlei de quadra e Conat. O conteúdo fica disponibilizado no YouTube da CBV (youtube.com/voleibrasil1) e no Canal Vôlei Brasil (http://canalvoleibrasil.cbv.com.br).

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