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Caboclo vê adiamento como ponto positivo para Pré-Olímpico


Bruno Caboclo foi um dos destaques do Brasil na Copa do Mundo de 2019 (Foto: Divulgação/ FIBA)

Em podcast para a Rádio CBB, ala/pivô do Houston Rockets, um dos destaques da nova geração, revelou ter Oscar Schmidt como ídolo.

Bruno Caboclo está com 24 anos e é uma das esperanças da nova geração do basquete brasileiro. O ala/pivô do Houston Hockets, da NBA, esteve no elenco que disputou a Copa do Mundo de 2019, realizada na China, e foi um dos destaques do Brasil na competição.

Versátil, o jogador concedeu entrevista ao podcast Rádio CBB, da Confederação Brasileira de Basquete, onde disse estar confiante para a disputa do Pré-Olímpico mundial, adiado por causa do coronavírus. Ele revelou ainda ser fã de Oscar Schmidt, maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos, com 1.093 pontos.

“Comecei a assistir basquete bem tarde, mas ainda quando criança, antes mesmo de começar a acompanhar, o meu ídolo já era o Oscar Schmidt. Sou fã dele por tudo que fez pela seleção e pela pátria. Foi algo bem grande e sempre quis ir para a seleção para tentar repetir as coisas que ele fez. Sei que o que ele fez é algo fora do normal, mas é um dos meus sonhos. Quero ganhar alguns títulos pela seleção brasileira”, afirmou o atleta.

Na Copa do Mundo, o Brasil estava no Grupo F juntamente com Grécia, Nova Zelândia e Montenegro. Com três vitórias, a seleção comandada pelo técnico croata Aleksandar Petrović se classificou em primeiro da chave. Na segunda fase de grupos, Caboclo e seus companheiros perderam de República Tcheca e Estados Unidos, deixando o campeonato sem conquistar a classificação olímpica. Apesar disso, o Brasil garantiu vaga no Pré-Olímpico mundial, ainda sem data por causa da pandemia de coronavírus.

“Estou bastante confiante para o Pré-Olímpico. Temos uma boa seleção e os jogadores estão dando o melhor pela seleção. A experiência que tivemos no Mundial foi boa para todos, mas, principalmente, para os mais jovens. A expectativa é de fazer um bom pré-olímpico e acredito que temos grandes chances de irmos para a Olimpíada. Com o adiamento da competição para 2021, teremos mais tempo para nos prepararmos”, disse Caboclo.

Petrović e a experiência na Copa do Mundo

Caboclo elogiou o trabalho de Petrović e apontou suas virtudes. “Trabalhar com o Petrovic é bem legal. Ele é uma pessoa séria, bem bacana e que sempre está puxando o time. É um cara bem profissional e que trouxe o estilo de jogo europeu para a seleção. Ele é uma lenda do esporte, sempre foi um craque, como o irmão dele (Dražen Petrović). Ele está lá para nos ensinar e sabe que podemos ir bem longe, por isso, está com nossa seleção” declarou o atleta.

O ala/pivô que joga nos Estados Unidos comentou também sobre o aprendizado no Mundial. “Aprendi muito no Mundial da China. Foi praticamente meu primeiro campeonato com a seleção brasileira e disputamos com um grupo bacana, uma mescla de veteranos, como Varejão e Leandrinho, e jovens, como Didi e Yago. Ganhamos muita experiência. Alguns jogadores de outros países eu não conhecia e foi muito bom conhecer o estilo de jogo deles, ver na prática como é um campeonato FIBA, já que é um pouco diferente da NBA”, contou.

Situação em Houston e estrelas de time

Assim como o restante do mundo, os Estados Unidos também foram impactados pela pandemia do coronavírus. Com o avanço da doença pelo país, a NBA foi paralisada e ainda não tem data para voltar.

“Aqui em Houston as coisas começaram a acontecer um pouco mais para frente em comparação com outros lugares. Antes não tinham muitos casos, mas já estão começando a fechar tudo. Agora estou começando a treinar mais em casa. Não estamos saindo muito. A paralisação da NBA foi uma decisão acertada pelo bem de toda a população”, opinou.

Em Houston, Caboclo tem como companheiros de equipe duas das principais estrelas do basquete dos Estados Unidos.

“Joguei com o James Harden na pré-temporada do ano passado e ele foi muito legal comigo. Foi a primeira vez que tive contato com ele. O Westbrook já conhecia porque antes éramos da mesma agência e treinávamos na mesma quadra em Los Angeles. Ali já tínhamos um pouco de contato e ele sempre me cumprimentava quando nos enfrentávamos. Ele é uma boa pessoa, gente boa com todo mundo. Os dois são muito competitivos e estou aprendendo bastante ao lado deles. Só tenho coisas positivas para falar sobre eles”, concluiu o ala/pivô dos Rockets.

Bruno Caboclo disputa rebote com o grego Giannis Antetokounmpo (Foto: Divulgação/ FIBA)

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