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Neymar se lembra de lesão de 2014


Neymar teve grave lesão na Copa do Mundo de 2014 (Foto: Divulgação AFP)

Neymar tem inúmeras lembranças da carreira. A maioria delas é muito boa e inclui conquistas - coletivas e individuais. Mas uma em especial deixa o atleta chateado.

O lance com Juan Zúñiga, da Seleção Colombiana, na Copa do Mundo de 2014, ocorrida no Brasil, poderia interromper o movimento de suas pernas e acabar com a carreira do atleta. É isso que o próprio garante.

O craque não tinha ideia do quão grave poderia ser a contusão, insistindo que gostaria de seguir em campo. Ele conta que Marcelo, lateral do Real Madrid, foi quem o informou da gravidade do problema:

"Quando ele me derrubou, eu senti uma reação, mas tentei me levantar. Não estava com muita dor e lembro que eu estava com a cabeça no chão quando Marcelo me disse: "não, não, chame o médico". Eu disse: "não, não, não. Quero jogar". Eu queria marcar um gol", disse em uma entrevistas com Gerard Piqué, seu ex-companheiro de equipe.

"Não conseguia me virar e os médicos vieram. Não conseguia mexer minhas pernas. Não conseguia me mover e os médicos me dissera que eu estava fora. Comecei a chorar, porque estava muito dolorido e não sentia nada. Não sentia minhas pernas. Então, foi ao hospital que havia no estádio", declarou.

"Lá, eles me deixaram e eu me lembro que eu estava com minha perna curvada e, quando estiquei, senti uma dor incrível. Incrível! Na sequência, entendi que não tinha como continuar jogando", acrescentou.

Hoje no Paris Saint-Germain, o craque da Seleção Brasileira revela que, à época, temeu a possibilidade de perder o movimento das pernas:

"Fui ao hospital, fiz os testes e eles me falaram: 'Temos duas notícias, uma boa e uma ruim. A ruim é que você não pode jogar a Copa do Mundo. Isso acabou para você'. Eu me perguntei qual era a boa. E eles me disseram que a boa é que, após tudo isso, seria capaz de andar. Por causa de dois centímetros, o futebol não acabou para mim. Ali, só queria falar com minha família, minha namorada, meus pais, minha irmã, meus amigos. Eles disseram a eles que poderiam cuidar de mim e, a partir dali, começou um péssimo momento", comentou.

"Assisti à semifinal em casa, porque quando me machuquei, fui ao centro de treinamentos, onde meus colegas estavam e peguei meus materiais, vi o médico e, então, fui para casa de helicóptero, porque não conseguia mover minhas pernas. Estava em uma cadeira de rodas e fui para casa. Lá assisti a tudo", concluiu.

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