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Rio dá show na abertura dos Jogos Olímpicos e boas-vindas ao mundo com ritmos, cores e muita alegria


Fogos iluminam o céu carioca com a imagem dos aros Olímpicos (Foto: Getty Images/Ezra Shaw)

Cerimônia de abertura conta a história do Brasil, aproxima artistas de estilos diversos e celebra as conquistas de atletas icônicos.

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 começaram nesta sexta-feira (5) com um inesquecível espetáculo no estádio do Maracanã. O Brasil mostrou sua cara mais alegre, com cores, ritmos, luzes e muita, muita alegria. Um time de músicos dos gêneros mais diversos, uma mensagem forte pela paz e pelo meio ambiente e uma pira hipnotizante deram as boas-vindas ao mundo, que estará reunido no Rio de Janeiro até o dia 21 de agosto.

Nossa história

Índios, escravos e imigrantes europeus tomaram conta do enorme palco do Maracanã, deixando traços e aos poucos transformando a floresta num centro urbano. Cerca de 70 dançarinos de Parintins fizeram uma coreografia com telas gigantes de elásticos que formavam ocas e cestas indígenas. Uma das joias da abertura foi uma estrutura que imitava uma cidade, com pequenos palcos para apresentações de diversas estrelas da noite.

A história do Brasil contada no gramado do Maracanã (Foto: Getty Images/Elsa)

Os sons do Brasil

Elza Soares, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Zeca Pagodinho... A música brasileira esteve bem representada no espetáculo, inclusive pela nova geração: Marcelo D2, Ludmilla, MC Soffia, Gang do Eletro... Daniel Jobim, instrumentista neto do maestro Tom Jobim, tocou ao piano “Garota de Ipanema”, embalando os passos de Gisele Bündchen. E Paulinho da Viola executou o hino nacional com emoção e delicadeza na medida certa.

Gisele Bündchen desfila ao som de Garota de Ipanema (Foto: Getty Images/Cameron Spencer)

Chegam os donos da festa

O espírito Olímpico ficou evidente na entrada das delegações. Todas, sem exceção, foram aplaudidas. A equipe dos Estados Unidos, a maior dos Jogos, foi uma das mais festejadas. Assim como os países sul-americanos, inclusive a vizinha Argentina, de tanta rivalidade no esporte. Também cativaram o público a alegre delegação da Jamaica, além de Japão, Itália, México e Portugal.

Mas o grande momento ficou para as últimas duas delegações. Primeiro, o Time Olímpico dos Refugiados (TOR), que emocionou a plateia. Os dez atletas, que tiveram que deixar seus países por motivos diversos, entraram no Maracanã saudados como heróis, sob a liderança de Rose Lokonyen, a porta-bandeira. Na sequência veio a delegação do Brasil, conduzida por Yane Marques. Os gritos, aplausos e lágrimas prosseguiram nas arquibancadas e entre os atletas.

Yane Marques lidera os atletas brasileiros com a bandeira nacional (Foto: Getty Images/Paul Gilham)

A chama Olímpica

A chama chegou ao estádio pelas mãos do ex-tenista Gustavo Kuerten, passou para a rainha do basquetebol, Hortência, e foi entregue ao maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, que acendeu uma pira Olímpica hipnotizante, coroada por uma obra do americano Anthony Howe.

“Foi uma emoção muito grande, um momento único. É bem maior que uma medalha. Foi a primeira vez que participei da abertura. É especial não só para mim, mas para todos os esportistas brasileiros, principalmente os que vão nos representar. Estamos na torcida para que possam marcar um momento nos Jogos Olímpicos", disse o maratonista, bronze em Atenas 2004.

Vanderlei Cordeiro de Lima acende a pira e fecha a festa (Foto: Getty Images/Buda Mendes)

Pira no Maracanã (Foto: Agência Reuters)

Maracanã em fogos (Foto: Ag Estado)

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